sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dr. Paul LaViollete e as Profecias Maias




Os Maias acreditavam que Deus (Hunabku) vivia no centro da galáxia, de onde emitia ordens que nos eram transmitidas através dos raios solares.

Dr. Paul LaViollete é um físico formado pela Universidade Johns Hopkins, e PhD pela Portland State University. Em seu ultimo livro “Earth Under Fire” ele publicou os resultados de mais de 15 anos de pesquisas sobre a influencia de raios cósmicos no sistema solar. Ele defende que altas descargas de raios cósmicos, originados de uma fonte muito distante da galáxia, tem atingido o sistema solar, e assim o planeta Terra.

Usou uma técnica chamada “Neutron Ativation” na qual bombardeava as amostras de gelo, permitindo medir o nível de raios gamas. Baseado nesse trabalho ele previu a entrada de poeira intraestelar dentro do Sistema Solar, 10 anos antes de sua confirmação em 1996, através de dados extraídos da sonda Ulysses.

Explosões de raios cósmicos provindos do centro da galáxia são os mais enérgicos fenômenos que vem ocorrendo no Universo através dos tempos. São emitidos por raios carregados de elétrons, acompanhados por radiações eletromagnéticas, variando na forma de radio freqüência e em caso mais violentos, em freqüências de raios X e gamas. E esses raios atingem o sistema solar, especificamente a atmosfera de nosso planeta, causando grandes distúrbios.

Através da analise de dados astronômicos e geológicos, revelam que raios de elétrons e radiações magnéticas vindos de uma “irrupção” do centro da galáxia, atingiu o sistema solar no fim da ultima era do gelo (entre 12.000 a 15.000 anos atrás).

Esses raios cósmicos, atingiram diretamente nosso Sol, gerando violentas tempestades solares, afetando o clima da Terra, criando gigantes distúrbios no planeta, desencadeando a pior extinção em massa jamais vista no período Terciário. Os efeitos do sol no planeta foram causados pela massiva quantidade de poeira cósmica que entraram no sistema solar através da energia provinda do centro da galáxia.

Observações astronômicas tem mostrado que atualmente o sistema solar está emergido em densas nuvens de poeira cósmicas. Mas esse material tem se mantido estável devido á pressão externa dos ventos solares. Com a descargas desses raios cósmicos (galactic superwaves), eles alteraram os ventos solares, intensificando sua forca, aumentando de forma dramática as radiações solares sobre a Terra. Detalhes desse cenário podem ser encontrados no livro do Dr. Laviollete “Earth Under Fire” que foi base para sua tese para o Ph.D.

Dr. Laviollete sugere que essa poeira cósmica causou um enorme aumento das atividades Solares, causando o aquecimento da atmosfera terrestre e o cambio dos pólos magnéticos causando a extinção de 90% das espécies no planeta.

Esses raios cósmicos, provindo do centro da galáxia (galactic superwaves) é um fenômeno recentemente descoberto. Foi nos anos 80 que os astrônomos descobriram que a enorme fonte de energia, que se situa no centro da galáxia, periodicamente torna-se ativa. Durante esse período ativo, o centro da galáxia libera toda essa energia, em uma intensidade igual á explosão de mais de 100 mil supernovas juntas. Em algumas galáxias essas explosões têm sido observadas e algumas dessas explosões chegaram ao equivalente á explosão de bilhões de supernovas juntas, ou seja, estamos falando de uma intensidade inimaginável.

Recentemente astrônomos acreditavam que essas explosões de energia, não eram freqüentes, podendo ocorrer em intervalos de 10 a 100 milhões de anos. Eles também acreditavam que o campo magnético localizado no núcleo da Galáxia, bloqueariam parte dessa energia liberada, fazendo com que chegassem a Terra lentamente e sem perigo. Entretanto Dr. Laviollete em 1983 apresentou para a comunidade cientifica fortes evidencias:

- As explosões originadas do centro da galáxia, ocorrem num intervalo entre 13 mil e 26 mil anos.
- Os raios cósmicos (galactic superwaves) derivados da explosão do núcleo, não sofrem qualquer interferência ou barreiras, atingindo o sistema solar com forca total.

Essas descobertas geraram preocupação sobre os efeitos que a explosão do núcleo da galáxia poderia causar, liberando quantidades gigantescas desses raios cósmicos e atingindo nosso planeta sem aviso algum. Dados obtidos através de amostras de gelo dos árticos, revelam a ocorrência desse fenômeno entre 10.000 e 15.000 anos atrás.

Parte das pesquisas do Dr. Paul Laviollete, se direcionaram na investigações de textos deixados pelas antigas civilizações, como as civilizações mesoamericanas, egípcias e outras ao redor do mundo. E é inacreditável como textos antigos comprovam, validam ainda mais os achados científicos. Ele afirma que através da cosmologia Maia e Egípcia sinais foram deixados para advertir sobre um especifico evento cósmico.

E que as Constelações do Zodíaco foi um instrumento deixado por uma antiga civilização, com o intuito de indicar nos céus, o núcleo da Galáxia, através da constelação de sagitário. Se tal evento, ocorresse nos dias de hoje poderíamos ver seus sinais. Dr. Laviollete diz que o centro da galáxia se tornaria luminoso, talvez mais luminoso do que a estrela mais brilhante nos céus, como o planeta Venus. Teria um brilho azulado com formato de um olho. Curiosamente, nas profecias dos Índios americanos Hopi, consta que a próxima destruição do mundo será comandada por “Saquasohuh”, o espírito da estrela azul.

Dr. Laviolette declara: “Hoje, amanha, ano que vem, nosso planeta pode ser mais uma vez atingido por essa massiva quantidade de energia (galactic superwave) vinda do centro da galáxia. Esses raios virão encobertos e escondido de nos, não saberemos ate que nos atinja. Na verdade vivemos na beira de um “Vulcão Galáctico”. Não sabemos quando, a magnitude, severidade ou quais os impactos em nosso ambiente na próxima explosão. Nos não estamos preparados para lidar com esse tipo de evento, muito menos evitá-lo.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Noósfera nosotros: historia del despertar colectivo del cerebro de la Tierra

  • Autor: Aleister Cromby and Witch
¿Avanza la evolución hacia el despertar de la mente planetaria? ¿Después de la biósfera, surge la noósfera? Teilhard de Chardin, Vladimir Vernadsky, José Argüelles y Terence Mckenna conspiran con la mente de Gaia para activar una consciencia global que incluya a cada ser vivo como un nodo dentro de un todo interconectado autorreflexivo

“La única verdadera y natural unión humana es el espíritu de la Tierra”. -Pierre Teilhard de Chardin
La noósfera es la más grande utopía en la historia de nuestro planeta. Y aunque esta dimensión prometida por la evolución material, mental y espiritual no pueda existir en el espacio físico como lo conocemos, el éter (o el hiperespacio) con sus jardines dorados de información, sus ríos de luz y su total e instantánea interconexión es suficiente para mantener vivo este sueño de lucidez colectiva.
La palabra noósfera, proviene del greigo nous (mente) y sphaira (esfera). El divino Platón utiliza la palabra nous en el diálogo de Fileb, Sócrates dice: “Todos los filósofos concuerdan – y así se exaltan a sí mismos- que la mente (nous) reina sobre el cielo y la tierra”. En la filosofía gnóstica, el nous, será visto en ocasiones como el padre del Logos, como el primer Eon, cuyo linaje da a luz a Cristo y a Sofía; en otras ocasiones el nous se identificará con Cristo mismo, algo que será retomado por Pierre Teilhard de Chardin, el sacerdote jesuíta que crea el concepto, junto con el geoquímico Vladimir Vernadsky, de la noósfera.
“Debemos engrandecer nuestro acercamiento para englobar la formación que está ocurriendo ante nuestros ojos… de una entidad biológica particular que nunca ha existido en la Tierra –el crecimiento, afuera y arriba de la biósfera de una nueva capa planetaria, una envoltura de la sustancia pensante, a la cual, por conveniencia y simetría, he dado el nombre del a Noósfera”. .–Pierre Teilhard de Chardin, The Future of Man.
La evolución de una idea mística -la mente como algo que existe más allá del cerebro, que permea el universo y que lo fertiliza  con la imaginación, atributo central de la divinidad- se desdobla a través de la biología y se refuerza, al incluir los procesos de la materia. La mayor influencia en el pensamiento noosférico de Teilhard fue Henry Bergson y su concepto de la evolución creativa, el cual se opone al dualismo de Descartes y concibe a la evolución como una fuerza vital (elan vital) constante que anima a la materia y conecta fundamentalmente al cuerpo y a la mente (el papel esencial del universo es “ser una máquina de crear dioses”, decía Bergson).
El otro padre de la noósfera, quien también fuera padre de la geoquímica, Vladimir Vernadsky, concibe a la noósfera como la tercera etapa en el desarrollo de la Tierra, después de la geósfera (la materia inanimada) y la biósfera. Vernadsky ve el surgimiento de la conciencia como algo que debió de haber estado implícito desde el principio en la evolución de la Tierra. Una corriente que va más allá de nuestra voluntad individual: “En la gran tragedia histórica en la que vivimos, hemos escogido elementalmente el camino correcto hacia la noósfera. Digo elementalmente, ya que toda la historia de la humanidad procede en esta dirección… la humanidad como un todo se está convirtiendo en una poderosa fuerza geológica. La mente de la humanidad y su trabajo se enfrentan al problema de reconstruir la biósfera bajo el interés de pensar la humanidad libremente como un solo ente”
.
La clave aquí es la concepción de la humanidad como una fuerza geológica, una fuerza de la tierra, incrustada en el río evolutivo del planeta. Es decir la posibilidad de estar siendo usados por la Tierra para lograr conciencia de sí misma. Un proyecto de la mente planetaria, de lo que James Lovelock llamara Gaia, el supraorganismo que compone a la biósfera y trasciende a la suma de sus partes, para sublimarse y quizás convertirse, como un alquimista superno, en una gigantesca piedra filosofal en donde la materia y el espíritu sean indiferenciados, y no exista la dualidad. Quizás un proyecto que podría abortar en el caso de que no la llevemos al punto crítico cósmico de despertar masivamente.
“El planeta es un tipo de inteligencia organizada. Es muy diferente a nosotros. Ha tenido unos 5 mil millones de años para crear una mente que se mueve lentamente y que está hecha de oceános, ríos, bosques y glaciares. Se está volviendo consciente de nosotros y nosotros nos estamos volviendo consciente de ella, extrañamente.  Dos miembros más improbables de una relación difícilmente pueden ser imaginados, el simio tecnológico y el planeta que ensueña”, Terence Mckenna.
Iniciamos este artículo diciendo que la noósfera es una utopia, porque es la idea-semiilla de una colectividad idílica que busca funda-mentalmente materializar un sueño, en realidad, eterrealizar todas la mentes en una mente, una gran capa radiante de consciencia interpenetrante y como tal va más alla de nuestra concepción del espacio material… Se conecta con la concepción de un espacio espiritual o un espacio de información similar a lo que en sánscrito se conoce como Akasha, palabra que significa éter, pero que también ha sido entendida por la teosofía como una biblioteca inmaterial o un banco de memoria universal: los registros akashicos. En esta cosmovisión, todo el espacio –el éter- en sí mismo es una plétora holográfica de información, en cada partícula de éter, tenemos toda la información del universo, como si en cada bit estuviera todo el internet (la teoría cuántica ha llamado esto el q-bit y la teoría de sistemas el holón). La noósfera es un avatar de Akasha, en el que amanece la posibilidad de conectarnos telepáticamente a toda la información del planeta y de cada uno de los organismos que lo componen, recibiendo en el plano místico la galvanización “de la verdad que os hará libres”.
Es una utopia porque las personas que han encarnado la movilización de la noósfera son grandes optimistas que ven en la evolución un vehículo de la inteligencia que no puede cejar, una arrolladora máquina orgánica que se magnetiza con el fin de la historia. Tanto Teilhard, como Vernadsky, como los continuadores de esta idea (Mckenna, José Arguelles, Ken Wilber) son en el fondo utopistas, que acaso por su luminosa capacidad de penetrar en la noósfera misma y obtener la epifanía de su conciencia tienen una enorme confianza en su ineluctable sendero. Pero tenemos el caso de James Lovelock, quien popularizará la noción de que la Tierra es un ser vivo que se autorregula con su teoría de Gaia, y que en su trabajo más reciente considera que debido a la faltalidad de nuestras acciones, y su efecto en el cambio climático, para el fin de este siglo solo existirán 150 millones de seres humanos sobre la faz del planeta ¿Será la noósfera solamente de ellos, los elegidos, concretizando el paraíso de la mente pero destruyendo el espíritu democrático de su origen? ¿O tendrán que reiniciar el sistema y atravesar un nuevo proceso evolutivo para congraciarse con la inteligencia nativa del planeta?
Pero sigamos por el sendero óptimo de la utopia, encausando la cristalización, tal vez participando en el tejido inalámbrico de este gran mandala planetario, esta collar de perlas de Indra en el que cada perla refleja no solo a todas las otras perlas sino todos los reflejos que se dan entre sí (donde las perlas son los pensamientos).
Erik Davis en su libro Techgnosis, postula la tesis de que la tecnología esconde dentro de su hardware, en su inconsciente, el deseo de materializar el espíritu. Davis dice sobre la noósfera de Teilhard:
“Teilhard no tenía dudas que esta transferencia (el mecanismo de evolución transferido hacia el nivel social y consciente) era por el bien, porque a la larga la actividad humana habría de despertar al planeta mismo. Desde sus inicios, el jesuíta creía, la mente humana se tejió a sí misma en una matriz colectiva de comunicación e interacción, una red etérea de consciencia que no solo vinculaba a la individuos humanos sino que estaba destinada a cubrir a toda la biósfera como la piel de una cebolla. Teilhard llamaba a esta corona cerebral de la creación la “noósfera”, una entidad psíquica colectiva que surgió del mismo impulso orgánico y simbiótico hacia la unidad y a la compleijidad que inicialmente llevó a los elementos químicos libres a unirse en moléculas y células”.
En la noósfera, estas unidades que se alían, son bits culturales, memes, lenguaje, imaginación, pensamaientos y posiblemente vidas humanas en un crisol holográfico de sueños y emociones cuánticamente entrelazadas.
La influencia de la noósfera de Teilhard fue fundamental en los inicios del internet. Los fundadores y editores de la revista Wired, Kevin Kelley, Louis Rosseto y John Perry Barlow, tomaron las ideas de Teilhard y las reprocesaron dentro de las tecnologías de la información, haciendo del la vision prístina del internet un espacio neo- neurobiológico, donde la Red es la materialización –más allá de la metáfora- de las conexiones neuronales (y la información es el espíritu que se transmite electrofantasmagóricamente, anunciado, como el arcángel, la llegada de una nueva era).
Perry Barlow escribió en Wired: “El punto de toda la evolución hasta este momento es la creación de una organización colectiva de la Mente”.
Rosetto dijo en una entrevista (citado por Erik Davis): “Lo que parece estar evolucionando  es una conciencia global formada de las discusiones y negociaciones y sentimientos que están siendo compartidos por individios conectados a las redes a través de aplicaciones cerebrales como las computadoras. Entre más mentes se conectan, más poderosa la conciencia sera. Para mi, esta es la verdadera revolución digital –no computadoras, no redes, sino cerebros conectándose a cerebros”.
El ver reflejadas en la tecnología las ideas de Teilhard de Chardin y el optimismo generalizado de que la inteligencia  (como en el caso de Tim Leary) conquista el espacio y nos hace emerger del polvo como creadores y controladores de nuestra realidad, da pie al transhumanismo y extropianismo, que postulan la posibilidad de escapar de la prisión del cuerpo y la muerte hacia una especie de noósfera puramente digital en la que nuestras conciencias inmortales, aumentadas por la interacción con las máquinas, estén totalmente conectadas y puedan acceder a paraísos artificiales de diseño. Este es el sendero donde la tecnología reemplaza a la magia, y las máquinas a los cuerpos como vehículos del espítritu (que se vuelve información y luz eléctrica).
Pero por otra parte tenemos a Ken Wilber quien concibe la nueva etapa en nuestra historia como el “noóceno”, una epoca donde la inteligencia toma control de la sociedad, cuyo éxito estará determindado por “como logremos manejar y adaptarnos a la inmensa capacidad de conocimientos que hemos creado”.
El refinado proyecto de la Universidad de Princeton, Gobal Consciousness Project (GCP), mide  los momentos en los que la consciencia humana se sincroniza y se vueleve coherente afectando el comportamiento de sistemas aleatorios. Es decir, momentos en los que la consciencia global afecta la materia. Midiendo eventos como el ataque  de las Torres Gemelas, las elección de Obama o meditaciones colectivas, los científicos de Princeton (liderados por el maverick Roger Nelson) han notado que la sincronización de millones de personas afecta estos sistemas generadores de números aleatorios de forma que  habría 1 en mil millones de posibilidades que esto se debiera al azar. Estos “electrogaiagramas”  o EGGs (electroencefalogramas de la mente de Gaia) sugieren que existe “una noósfera emergente o el campo unificado de la conciencia descrito por los sabios de todas las culturas.”
Tanto Terence Mckenna como José Argüelles veían en la ominosa fecha del 2012 la cita planetaria con la noósfera. Mckenna concibió la historia como un fractal que se aceleraba hacia su concreción en diciembre del 2012; un punto en el que todos los ciclos de la historia se comprimieran en un sólo instante, en el que todo sucedería a la vez, una especie de Big Bang en reversa. Un punto similar a lo que Ray Kurzweill llama la Singularidad, en el que la cantidad de información apilada y su hiperfluida circulación por una especie de reacción en cadena –o efecto 100 monos- iluminaría al mundo (la pregunta es si ¿a las máquinas o a los hombres?).
Argüelles, quien falleció hace unas semanas, poco más de un año antes del 21 de diciembre del 2012, la fecha culmen a la cual le dedicó todo su trabajo, dejó un libro póstumo: The Manifesto for the Noosphere: Next Stage in the Evolution of Human Consciousnes. Reality Sandwich ha publicado un extracto de este libro que viene a colación como un ouroboros en el dedo.
En el libro Argüelles traza su entrañable relación con la idea de la noósfera y nos remite a la evolución de este concepto dentro del marco de la esperanza onírica del 2012.  Es interesante notar que fue el genio mulifacético R. Buckminister Fuller quien introdujo a Argüelles a la vision noósferica, fue él quien “primero me sugirió la presencia de un sistema de almacenamiento y recolección existiendo como un campo psíquico o cinturón de pensamientos alrededor del planeta. Fue a través de este medio, me escribió Bucky, que podia conversar con los filósofos pre-socráticos mientras caminaba por la playa”.
En su libro In Earth Ascending (1984), Argüelles postula la existencia de un banco psíquico: “ el sistema de recolección y almacenamiento de información codificada de la noósfera y programa de cronometraje de ADN , localizado entre y en resonancia con los dos cinturones de radiación del campo electromagnético de la Tierra”.
Argüelles retoma la noción evolutiva de Teilhard y su punto Omega y, en buena medida, la transforma dando a luz al movimiento new age con el 2012 como punto focal. Entre la destrucción y la iluminación; Argüelles, como Teilhard, gusta de voltear sus huevos al sol:
“Porque nosotros como especie, el agregado de las células que llevan la conciencia de la Tierra en evolución, no estamos aún despiertos a nuestro papel como un organismo planetario, así también la noósfera no está aún del todo consciente… encontraremos la resolución y la voluntad para reconstruir la noósfera… hacia un nuevo orden  armónico de realidad superorgánica basado en un estado de conciencia distinto al que ha existido antes en la Tierra”.
Argüelles considera que estamos al borde de la posibilidad de convertir nuestra existencia en un obra de arte, sublimándonos en la “nave Tierra”.
“Una plétora de estructuras arquetípicas, reprimidas hasta ahora, se liberarán a través de los canales hasta ahora inimaginados de posibilidad artística, dando forma a una simbiosis entre la imaginación humana y el orden natural”.

Teilhard de Chardin veía el desenlace del proceso noósferico en la convergencia de materia y mente, donde según él seremos magnéticamente autodevorados por el Punto Omega, la conciencia crística al final del tiempo. Cristo “destellará como un relámpago” y la materia colapsará en espíritu absoluto”. Parfraseando el poema de T.S. Elliiot, el universo no terminará ni con un gemido (whimper) ni con una explosion (bang), terminará con el flash eterno del Espíritu.
Mckenna, en éxtasis psicodélico, veía así este paso al Punto Omega:
“Debemos de lograr exteriorizar el alma humana al fin del tiempo, invocarla a su existencia como un OVNI y abrir el umbral violeta hacia el hiperespacio, atravesarlo, afuera de la historia profana y hacia un mundo más allá de la tumba, más allá del chamanismo, más allá del fin de la historia, hacia el milenio galactico que nos ha llamado por millones de años a través del tiempo y el espacio”
Argüelles continua con esta euforia:
“La humanidad está atravesando la última  etapa preparatoria para entrar, como un colectivo armonizado, a este tiempo de sueño consciente… Una vez que nos aliniemos con la noósfera percibiriemos y sabremos radialmente. Experimentaremos todo como múltiples correspondencias que vinculan a todo con todo lo demás en una universo multidimensional armónicamente sincronizado… nos convertiremos en una nueva especie — Homo noosphericus”.
En su libro “El Futuro del Hombre”, Teilhard de Chardin argumentó que las experiencias místicas descritas por santos o yoguis eran en realidad emanaciones del Punto Omega. Algo similar ha dicho el físico David Bohm: las experiencias de interconexión total, el misticismo, la telepatía, provienen del mar de energía subcuántica que llama la Totalidad Implicada; el Mundo de la Voluntad en palabras de Schopenhauer. Es posible que este tipo de epifanías provengan de una conexión con el código fuente de nuestra realidad que podemos llamar Akasha. Argüelles a lo largo de su trabajo desarrollando una nueva versión del calendario maya, la frecuencia 13:20, dijo haberse conectado con el espírirtu de Pakal Votan; Teilhard de Chardin tuvo un momento místico en el desierto de Gobi en China que fue fundamental a su fusión del cristianismo con la teoría de la evolución, creando un cristianismo cósmico; Mckenna vislumbró su Onda del Tiempo Cero, de la cual dedujo que el 2012 sería el fin del fractal de la historia, en un viaje de hongos. ¿Es posible que estos hombres se hayan conectado con la misma noósfera que describen, por un momento deslumbrante descargando datos de la matriz arquetípica que resguarda en su biblioteca etérea la gnosis de la mente divina?
Es difícil decir si la noósfera sólo es uno de nuestros mejores sueños, cultivado en mentes brillantes pero con un dejo de delirio religioso y mesiánico, o es inmanente a la evolución misma, una inevitabilidad de vivir en un universo creado por la Mente misma, un enorme espejo del plan de la creación, el final es el principio, un mismo instante que la evolución hace río, que proyecta la eternidad en tiempo. Lo cierto es que construimos la realidad a través de modelos y el modelo de la noósfera es el mejor que tenemos para incluir la interconexión, la telepatía, la sincronicidad, la capacidad de crear con la palabra, de fundir el mundo de la ideas con nuestra realidad experiencial… El modelo que postula la posibilidad de despertar colectivamente a un sueño lúcido.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Carta de um Nobel da Paz a Barack Obama

Adolfo Pérez Esquivel 
Estimado Barack, ao dirigir-te esta carta o faço fraternalmente para, ao mesmo tempo, expressar-te a preocupação e indignação de ver como a destruição e a morte semeada em vários países, em nome da “liberdade e da democracia”, duas palavras prostituídas e esvaziadas de conteúdo, termina justificando o assassinato e é festejada como se tratasse de um acontecimento desportivo.

Indignação pela atitude de setores da população dos Estados Unidos, de chefes de Estado europeus e de outros países que saíram a apoiar o assassinato de Bin Laden, ordenado por teu governo e tua complacência em nome de uma suposta justiça. Não procuraram detê-lo e julgá-lo pelos crimes supostamente cometidos, o que gera maior dúvida: o objetivo foi assassiná-lo.

Os mortos não falam e o medo do justiçado, que poderia dizer coisas inconvenientes para os EUA, resultou no assassinato e na tentativa de assegurar que “morto o cão, terminou a raiva”, sem levar em conta que não fazem outra coisa que incrementá-la.

Quando te outorgaram o Prêmio Nobel da Paz, do qual somos depositários, te enviei uma carta que dizia: “Barack, me surpreendeu muito que tenham te outorgado o Nobel da Paz, mas agora que o recebeu deve colocá-lo a serviço da paz entre os povos; tens toda a possibilidade de fazê-lo, de terminar as guerras e começar a reverter a situação que viveu teu país e o mundo”.

No entanto, ao invés disso, você incrementou o ódio e traiu os princípios assumidos na campanha eleitoral frente ao teu povo, como terminar com as guerras no Afeganistão e no Iraque e fechar as prisões em Guantánamo e Abu Graib no Iraque. Não fez nada disso. Pelo contrário, decidiu começar outra guerra contra a Líbia, apoiada pela OTAN e por uma vergonhosa resolução das Nações Unidas. Esse alto organismo, apequenado e sem pensamento próprio, perdeu o rumo e está submetido às veleidades e interesses das potências dominantes.

A base fundacional da ONU é a defesa e promoção da paz e da dignidade entre os povos. Seu preâmbulo diz: “Nós os povos do mundo...”, hoje ausentes deste alto organismo.

Quero recordar um místico e mestre que tem uma grande influência em minha vida, o monge trapense da Abadia de Getsemani, em Kentucky, Tomás Merton, que diz: “a maior necessidade de nosso tempo é limpar a enorme massa de lixo mental e emocional que entope nossas mentes e converte toda vida política e social em uma enfermidade de massas. Sem essa limpeza doméstica não podemos começar a ver. E se não vemos não podemos pensar”.

Você era muito jovem, Barack, durante a guerra do Vietnã e talvez não lembre a luta do povo norteamericano para opor-se à guerra. Os mortos, feridos e mutilados no Vietnã até o dia de hoje sofrem as consequências dessa guerra.

Tomás Merton dizia, frente a um carimbo do Correio que acabava de chegar, “The U.S. Army, key to Peace” (O Exército dos EUA, chave da paz): “Nenhum exército é chave da paz. Nenhuma nação tem a chave de nada que não seja a guerra. O poder não tem nada a ver com paz. Quanto mais os homens aumentam o poder militar, mais violam e destroem a paz”.
Acompanhei e compartilhei com os veteranos da guerra do Vietnã, em particular Brian Wilson e seus companheiros que foram vítimas dessa guerra e de todas as guerras.

A vida tem esse não sei o quê do imprevisto e surpreendente fragrância e beleza que Deus nos deu para toda a humanidade e que devemos proteger para deixar às gerações futuras uma vida mais justa e fraterna, reestabelecendo o equilíbrio com a Mãe Terra.

Se não reagirmos para mudar a situação atual de soberba suicida que está arrastando os povos a abismos profundos onde morre a esperança, será difícil sair e ver a luz; a humanidade merece um destino melhor. Você sabe que a esperança é como o lótus que cresce no barro e floresce em todo seu esplendor mostrando sua beleza.

Leopoldo Marechal, esse grande escritor argentino, dizia que: “do labirinto, se sai por cima”.

E creio, Barack, que depois de seguir tua rota errando caminhos, você se encontra em um labirinto sem poder encontrar a saída e te enterra cada vez mais na violência, na incerteza, devorado pelo poder da dominação, arrastado pelas grandes corporações, pelo complexo industrial militar, e acredita ter todo o poder e que o mundo está aos pés dos EUA porque impõem a força das armas e invade países com total impunidade. É uma realidade dolorosa, mas também existe a resistência dos povos que não claudicam frente aos poderosos.

As atrocidades cometidas por teu país no mundo são tão grandes que dariam assunto para muita conversa. Isso é um desafio para os historiadores que deverão investigar e saber dos comportamentos, políticas, grandezas e mesquinharias que levaram os EUA à monocultura das mentes que não permite ver outras realidades.

A Bin Laden, suposto autor ideológico do ataque às torres gêmeas, o identificam como o Satã encarnado que aterrorizava o mundo e a propaganda do teu governo o apontava como “o eixo do mal”. Isso serviu de pretexto para declarar as guerras desejadas que o complexo industrial militar necessitava para vender seus produtos de morte.

Você sabe que investigadores do trágico 11 de setembro assinalam que o atentado teve muito de “auto golpe”, como o avião contra o Pentágono e o esvaziamento prévios de escritórios das torres; atentado que deu motivo para desatar a guerra contra o Iraque e o Afeganistão, argumentando com a mentira e a soberba do poder que estão fazendo isso para salvar o povo, em nome da “liberdade e defesa da democracia”, com o cinismo de dizer que a morte de mulheres e crianças são “danos colaterais”. Vivi isso no Iraque, em Bagdá, com os bombardeios na cidade, no hospital pediátrico e no refúgio de crianças que foram vítimas desses “danos colaterais”.

A palavra é esvaziada de valores e conteúdo, razão pela qual chamas o assassinato de “morte” e que, por fim, os EUA “mataram” Bin Laden. Não trato de justificá-lo sob nenhum conceito, sou contra todas as formas de terrorismo, desde a praticada por esses grupos armados até o terrorismo de Estado que o teu país exerce em diversas partes do mundo apoiando ditadores, impondo bases militares e intervenção armada, exercendo a violência para manter-se pelo terror no eixo do poder mundial. Há um só eixo do mal? Como o chamarias?

Será que é por esse motivo que o povo dos EUA vive com tanto medo de represálias daqueles que chamam de “eixo do mal”? É simplismo e hipocrisia querer justificar o injustificável.

A Paz é uma dinâmica de vida nas relações entre as pessoas e os povos; é um desafio à consciência da humanidade, seu caminho é trabalhoso, cotidiano e portador de esperança, onde os povos são construtores de sua própria vida e de sua própria história. A Paz não é dada de presente, ela se constrói e isso é o que te falta meu caro, coragem para assumir a responsabilidade histórica com teu povo e a humanidade.

Não podes viver no labirinto do medo e da dominação daqueles que governam os EUA, desconhecendo os tratados internacionais, os pactos e protocolos, de governos que assinam, mas não ratificam nada e não cumprem nenhum dos acordos, mas pretendem falar em nome da liberdade e do direito. Como pode falar de Paz se não quer assumir nenhum compromisso, a não ser com os interesses de teu país?

Como pode falar da liberdade quanto tem na prisão pessoas inocentes em Guantánamo, nos EUA e nas prisões do Iraque, como a de Abu Graib e do Afeganistão?

Como pode falar de direitos humanos e da dignidade dos povos quando viola ambos permanentemente e bloqueia quem não compartilha tua ideologia, obrigando-o a suportar teus abusos?

Como pode enviar forças militares ao Haiti, depois do terremoto devastador, e não ajuda humanitária a esse povo sofrido?

Como pode falar de liberdade quando massacra povos no Oriente Médio e propaga guerras e tortura, em conflitos intermináveis que sangram palestinos e israelenses?

Barack, olha para cima de teu labirinto e poderá encontrar a estrela para te guiar, ainda que saiba que nunca poderá alcançá-la, como bem diz Eduardo Galeano. Busca a coerência entre o que diz e faz, essa é a única forma de não perder o rumo. É um desafio da vida.

O Nobel da Paz é um instrumento ao serviço dos povos, nunca para a vaidade pessoal.

Te desejo muita força e esperança e esperamos que tenha a coragem de corrigir o caminho e encontrar a sabedoria da Paz.


Adolfo Pérez Esquivel
Nobel da Paz 1980.
Buenos Aires, 5 de maio de 2011