quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cultura Guarani Palavras verdadeiras

El kunumi

Quem queira ouvir que ouça

A verdade que não entendo aos europeus aos eternos colonizadores, quando chegaram nos encontraram nus, e que passou ??, vestiram-nos, sois uns hereges, diziam, não podem mostrar suas vergonhas, merecei o inferno, néi !!!!!!!, resulta que hoje têm as praias sonhadas onde opavave oikóva opívo, Playa d'en Bossa (Ibiza), La playa de Barrika en Vizcaya (País Vasco), Covachos (Santa Cruz de Bezana, Cantabria), Morisca, en Sitges (Cataluña), bom e montão mais, onde as pessoas de mentes abertas, podem conviver e sabem respeitar a natureza humana, não como por estes lares em que não estamos preparados para tais avanços de convivência, porque seguimos sendo uns índios,… mas se vocês vieram e nos vestiram, gritavam alguns, e hoje dizem o contrário, que andar nu é liberdade e que se eu que coisas mais, mas sempre Europa nos educa, nos diz como temos que ser, que fazer, que crer.

Depois disseram, que língua falam estes pobres diabos, não… não pode ser têm que se comunicar com a verdadeira língua, para que sejam locuaz, inteligentes e educados, então nos cagaram a paus para que nos vamos esquecendo de todos os sons de comunicação que nossa mãe terra nos tinha dotado, hoje Europa outra vez manda a seus adiantados, porque não pode ser que os do cone sul, não falem, não cuidem, não respeitem, e não difundam como é devido a língua de suas ancestros, …. Mas se vocês nos proibiram nossa língua, nossas crenças, nos obrigaram a nos comunicar com outros códigos, nos puseram outros deuses, gritavam alguns, mas sempre Europa nos educa, nos diz como temos que ser, que fazer, que crer, porque apesar de tudo seguimos sendo NADA, NÃO SABEMOS NADA, NÃO NOS DAMOS CONTA DE NADA.

Ao princípio

Europa quando chegou a América (italianos, espanhóis, ingleses, alemães, franceses, portugueses, etc, etc, etc) nos saquearam, humilharam, violaram, cometeram crimes de lesa humanidade, nos dañaron no mas profundo, destruíram grande parte de nossa cultura, nossa língua, nossa religiosidad, nos despojaram de nossas terra mudaram-nos a identidade, nossos nomes. Hoje nada mudou, seguem fazendo exatamente o mesmo, com outras estratégias, os mesmos crimes, os mesmos abusos, e nós seguimos igual, nos deixando seduzir, porque alguns dizem que amam a língua guarani ou porque a elogiam, já estamos outra vez por trás deles, nos equivocamos e seguimos-nos equivocando e pagamos muito caro estes enganos, a tal ponto que aparece qualquer europeu opina sobre nós e nos mata, já basta, basta, não nos equivoquemos mais, a vida de nossa gente esta e esteve sempre em jogo, nos cagam de fome, vêm-nos saqueando faz mas de 500 anos com a ajuda de traidores, e nossos filhos morrem e morrem, e somos índios, e não podemos coordenar nem linguagens nem movimentos, porque não temos a grande educação que têm nem a grande alimentação porque eles nos desangran.

Podem-me criticar, mas não creio nos europeus, não me interessa o que pensam de nós, e creio ferventemente que não têm nada para nos ensinar a respeito de nada, centos de compatriotas dias depois de dias são corridos de diferentes países europeus a patadas no cu, e nós os índios os que não podemos balbucear nem sequer uma língua porque estamos cagados de fome, os cobijamos, lhes demos terras, vieram se comendo as viseras e hoje são donos de terras, e nós os dono VERDADEIROS da terra... rogamos por uma migalha em nossa própria nação, ...temos tudo ante nossos olhos e não nos damos conta, por isso estes impertinentes se atrevem a opinar de coisas que não sentem, não amam, não vivem, o fazem ligeiramente. Já basta não precisamos deles, de suas opiniões, de seus conselhos, me dão medo por nossos filhos, por nossa gente, o mesmo que te rouba te critica. Porque queremos ser o que não somos?, nós somos hoje cá, não quero que Europa com todo o imperialismo aprove e/ou me dirija, sou CHE, vivo na terra guarani, não festejo San Patricio, nem a noite bruxas, nem nada, eu sou assim ... como muitos que vivem nesta terra guarani.

Seguem vindo por nós

Saques de riquezas naturais, da terra, de nossos conhecimentos ancestrales, crimes de lesa humanidade, violações, humillaciones, escravos, violações aos direitos da humanidade, estas coisas nos fez sofrer o velho continente e hoje com seus aliados nos segue fazendo padecer estas terríveis agressões.

Devemos começar a grande campanha do silêncio para poder salvar os que nos fica, nesta grande luta pela vida de nossas mulheres, nossos meninos, nossos idosos, nossos homens, terminar com os crimes e ações horrorosas por parte das grandes nações de Europa e de America com ajuda dos miserables traidores.

Hoje em todo os povos pobres de América os medicamentos criados em laboratórios, ou são falsos ou estão vencidos, nos utilizam como ratas de laboratórios para experimentar, pois devemos optar por nossa sabedoria, a indígena, a medicina do monte que é maravilhosa e riquísima, mas não devemos dar mas conhecimentos a ninguém, (estudiosos, cientistas que vêm de Europa, nem a curas, nem franciscanos, nem jesuitas, esse conhecimento pertence ao indígena, porque junto com o conhecimento nos roubam a vida), por nossos filhos, devemos passar estes conhecimentos só entre nossa gente.

Hoje em dia Europa não tem mas alimentos, a grande parte de seus rios estão podres, a terra de Europa esta totalmente débil, eles vivem pelo sangue de nós, isso nunca mudou, nem vai mudar, ao invés a cada vez vai ser pior.

Hoje o cone sul, é uma vez mas a grande huerta de Europa, com mão de obra gratuita, onde impunemente desbastan montes, selvas, e fundem rios com as multinacionais.

Nós temos nossos próprios alimentos da terra, até agora nossa terra tem energia vitalidad, mas eles não vão parar até a fundir como fizeram com a de Europa, não mudemos nossa alimentação natural pela que nos propõem eles que nos debilitam em lugar de nos manter fortes.

Toda América do sul deve ter um sozinho pensamento, terminar já com estes abusos terríveis de faz mas de 500 anos.



Proponho para a cada comunidade e aldeia:



1. Terminar com toda relação de ONG, Instituição com base européia, não permitir que opinem nem avalen a respeito de nossas decisões em nossos povos.

2. Ensinar as línguas nativas a todas as pessoas com raízes indígenas, não permitir que se percam as línguas, porque elas foram, são e serão a melhor arma que temos.

3. Fazer do indígena americano uma grande aldeia com um sozinho pensamento “liberdade”.

4. Reconhecer a Jesús Cristo como um alma de luz, não através das palavras dos homens, porque baixo o símbolo da cruz milhões de nossos irmãos foram assassinados.

5. Devemos fazer tomar consciência a nossos irmãos que dantes vieram pelos metais, mas hoje a essas riquezas se lhe somam nossas plantas, terra, água, o sangue de nossos irmãos em trabalhos miserables, hoje seguem nos fazendo escravos.

6. Não dar mas informação de nada a ninguém (universidades, religiões, congregaciones, etc) já muito nos roubaram e abusaram.



12 de outubro

O dia mais longo, no dia que ainda não termina, no dia que ainda não encontra sua noite, no dia do sangue inesgotável e o lamento interminável, no dia em que a cruz teve o fio de uma espada; 12 de outubro o dia mais longo, que ainda não termina… mas somos fortes, mais de 500 anos tem neste dia e ainda há vozes que gritam mas não rogam, ¡¡ carniceros, assassinos, ladrões, seguem chegando, com seus trajes impecables, mas em seus olhos, em suas mãos, em suas bocas o sangue… sangue arrebatado neste dia que ainda não termina, mas somos fortes, porque ainda há vozes que gritam mas não rogam, após tantas humillaciones, após tanta dor, o couro que cobre nossas carnes parece adormecido, ¡¿que mais poderia me causar temor ?

Só há uma coisa que é como o ardor que causa o fio da espada no coração e é quando olhamos para outro lado ou nos arrimamos ao cruel invasor que em outrora em nome da cruz nos mato e hoje com sua língua venenosa e uma estratégia ainda pior nos segue matando gritando libertação.

Tanto faz de assassino o traidor, o que nos entrega sem piedade, o que aniquila a história verdadeira, e converte em criminosas aos donos da terra, e em senhores aos que faca em mãos nos degolam.

12 de outubro o dia mais longo, no dia que ainda não termina, no dia que ainda não encontra sua noite… que nosso sangue não se esgote, que nossa coragem não termine, nosso mbarete é como a palavra guarani, inesgotável, doce ante a dor, resistente ante o tempo.

Que ninguém se carregue do sofrimento hipócrita, mas que sim senta em seu coração e olhe de frente o sofrimento dos milhares de meninos, idosos, mulheres e homens deste 12 de outubro o dia mais longo… no dia que ainda não termina, no dia que ainda não encontra sua noite…

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